28 de agosto de 2012

Quatro toneladas de eletrônicos têm destino correto

O 3º Mutirão de Resíduo Eletrônico recolheu cerca de quatro toneladas de equipamentos. A atividade aconteceu no último domingo (26), e contou com o apoio dos voluntários da Fiemg Regional Vale do Rio Grande, que comemoraram o Dia do Voluntário (Dia V). Segundo a coordenadora do Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social (Iades), Mariângela Camargos, a ação superou todas as expectativas.

A Coordenadora ressaltou que o volume de eletrônicos recolhidos pelo Iades vem aumentando a cada edição. Para ela, a parceria entre a Fiemg e o Instituto foi muito significativa. “Tínhamos a meta de igualar à última edição do mutirão, que contabilizou duas toneladas de eletrônicos. Superamos a marca e dobramos a quantidade de material, que foi descartado corretamente”, observou.

Ela contou que ainda nesta semana, a empresa de Uberlândia e que é parceira na ação, retornará na cidade para recolher parte do material. De acordo com Mariângela, algumas empresas não trabalharam no domingo, por isso, parte do material não pode ser encaminhado. “Eles vão nas empresas recolher os materiais. Mas lembramos que o Instituto é um ponto de coleta, assim como o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) e o Centro de Formação Profissional São Jerônimo Emiliani (Cefop)”, disse. Ela acrescentou que para descartar grandes quantidades, o interessado deverá entrar em contato previamente, devido ao espaço de armazenamento.

Em abril deste ano, o Instituto Agronelli junto com a Certrim e o Cefop destinaram uma tonelada de resíduo eletrônico. Somente o Iades acumulou meia tonelada em equipamentos como computadores, monitores e impressoras.

Presente no Mutirão, o empresário, Alexandro Dias da Silva, que trabalha com o descarte do material, afirma que não há preocupação com o destino final dos eletrônicos. Ele cita que em Uberlândia não tem esta atividade de recolhimento, como é em Uberaba, por meio do Instituto Agronelli e parceiros. “Eu atuo em Brasília, Goiás e Mato Grosso, e vejo que as cidades não têm este trabalho. Desde o ano passado eu tive a oportunidade de atuar em Uberaba. Noto o quanto a cidade é preocupada com esta questão”, comentou. Ele ressaltou que a média de recolhimento em Uberaba é de 600 quilos mensais, entre o Iades e os parceiros.

Para o professor da área ambiental do IFTM, Cladecir Alberto Shenkel, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com o descarte. Ele explica que o resíduo eletrônico apresenta dois problemas: “Um é a troca dos equipamentos e outra são as complicações pelo descarte inadequado, causados pelos componentes, como materiais pesados. Entretanto, avalio que as pessoas estão preocupadas. Eles separam e reclamam do fato de não passar um carro de coleta seletiva. Eu percebo que as pessoas têm consciência quanto à problemática”, disse.

Outras fotos.






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